Informação sobre cólica, causas, sintomas e tratamento da cólica, identificando o diagnóstico da cólica menstrual, intestinal, renal e as cólicas em bebés, identificando formas de promover a sua prevenção ou de diminuir a sua ocorrência e intensidade.


quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Prevenção de cólica em bébés, lactentes

Tome nota dos acessos de irritabilidade e choro do seu filho e procure um denominador comum. Veja se seu filho chora mais ou menos na mesma hora, todos os dias. Tente determinar se certos alimentos ou atividades levam ao choro. Se descobrir uma relação, elimine o alimento ou a atividade que considera a causa.
Crie um ambiente calmo enquanto alimenta seu bebê e aproveite esse momento junto com seu filho. Ouça músicas relaxantes. Certifique-se de que você e o bebê estão fisicamente confortáveis. Vista-se e ao seu bebê de forma que não sintam frio e estejam à vontade. Garanta que a fralda do seu bebê não esteja muito apertada.
Ao alimentar seu bebê, tente segurá-lo em uma posição ereta para que o ar fique acima do leite no seu estômago. Isso ajudará seu bebê a expulsar o ar quando arrotar.
Se estiver dando mamadeira ao seu bebê, verifique  o tamanho do furo no bico. O leite deve pingar lentamente quando a mamadeira ficar de  cabeça para baixo. Se o furo for muito pequeno ou muito grande, seu bebê pode ingerir muito ar enquanto estiver mamando.
Para controlar a quantidade de ar que o bebê engole enquanto mama, limite o tempo em que realmente mama a dez minutos. Após cerca de 50ml de líquido, tente fazer com que seu bebê arrote (mas não fique desanimado se ele não arrotar!) - no final de cada mamada completa, ponha seu bebê para arrotar durante dez minutos. Fique calmo. Alguns minutos a mais, agora, podem evitar um acesso de cólica mais tarde. E se seu bebê não conseguir arrotar após cerca de dez a quinze minutos, coloque-o em uma posição ereta durante cerca de uma hora e tente novamente.
Tente evitar dar muita ou pouca comida ao seu bebê. Regurgitar o alimento após mamadas pode indicar superalimentação; choro ou sucção contínua após a mamada pode indicar subalimentação.
Faça o que seu filho mandar. Se seu bebê estiver engordando e se desenvolvendo normalmente, você provavelmente estará no caminho certo.

Recomendações gerais sobre as cólicas do lactente

Se tiver um bebê com cólica, procure não ficar nervoso. O estresse e a tensão - tanto seus quanto do bebê - podem contribuir para a cólica e piorar o problema. Se sentir que sua frustração está fugindo de seu controle, converse com um profissional de saúde. No meio de um choro, relacionado à cólica, experimente uma das seguintes sugestões:
  1. para ajudar a relaxar as câimbras musculares e acalmar seu bebê, coloque-o sobre seus joelhos ou contra seu peito com um saco de água morna entre você e a barriga do seu bebê.
  2. se o bebê adorar água, experimente um banho morno e calmante. Massageie sua barriga com uma loção sem álcool ou óleo. Seguindo o caminho natural dos intestinos, esfregue suavemente do "canto" direito inferior do abdome até a parte inferior da caixa torácica, descendo para o "canto" esquerdo inferior e repita a operação.
  3. alguns bebês reagem quando são acariciados e ninados. Muitos bebês se acalmam quando você os coloca no colo e anda com eles. Alguns preferem a segurança de serem bem enrolados em um cobertor; alguns preferem cobertas  soltas que permitam a livre movimentação. Tente descobrir o que seu bebê prefere.
  4. os bebês com sintoma nervoso sensível podem reagir melhor com a diminuição de estímulos externos. Experimente uma iluminação fraca, menos toques e uma atmosfera tranqüila.
  5. alguns bebês reagem à música calma e tranqüilizante; alguns a gravações de batimentos cardíacos; alguns a gravações dos sons com os quais conviveram nos nove meses de vida uterina, que incluem os batimentos cardíacos e o som constante do fluxo sangüíneo da mãe circulando no seu corpo. Curiosamente, o som da máquina de lavar roupa muitas vezes parece ter o mesmo efeito, pois o movimento vigoroso distrai alguns bebês com cólica.
  6. e ouvir música animada ou saltitar com o bebê no colo talvez não seja sua atividade predileta às 3 horas da manhã, mas sabe-se que surte efeito.
  7. faça seu bebê "pedalar". Com o bebê deitado de costas no chão, movimente suavemente suas pernas, como se ele estivesse pedalando. Pratique esse exercício várias vezes, todos os dias.
  8. faça um curso de massagem infantil para aprender como a massagem ajuda o crescimento e desenvolvimento geral do seu bebê. Seu professor também pode lhe ensinar massagens e técnicas específicas para debelar a cólica.

Tratamento de cólica dos bebés, recém-nascidos

Para poder agir é importante começar por encontrar a causa provável do mal-estar da criança. Conselhos para as mães:
  • Se o seu bebé engole bastante ar, mantenha-o direito, o torso mais alto que as pernas durante a mamada. Esta posição permite ao bebé libertar melhor o excesso de ar que engoliu (arrotar, leite em superabundância).
  • Também é possível que o bebé faça uma reacção a um alimento que a mãe tenha absorvido. Tente saber qual foi o alimento e evite ingeri-lo nos próximos tempos (alimentação da mãe).
  • Reveja o seu modo de vida. Evite stress e frenesim inúteis, de modo a poder criar, no meio de uma atmosfera calma e relaxante, momentos tranquilos de reencontro com o seu filho.
  • Tente descobrir o que, na fase actual da sua vida, lhe parece o mais importante, e oriente-se de acordo com essa prioridade. O seu bebé tem necessidade de uma mãe serena.
  • Massagem: massaje suavemente, com as mãos quentes, o ventre do bebé no sentido dos ponteiros do relógio, que também é o sentido dos intestinos. O efeito benéfico aumenta se utilizar óleos de cominhos para esta massagem.
  • Calor: um banho quente também pode ajudar. Leve o bebé consigo para a banheira familiar e deixem-se ambos descontrair. Uma compressa quente e húmida ou um saco de água quente (com muita prudência!) também podem levar ao relaxamento.
  • Movimentos rítmicos: um passeio num compasso rápido e ritmado, de preferência ao ar livre (num sacocanguru, envolto num xaile), tem um efeito calmante, favorecendo também a evacuação dos ventos. Também pode ajudar o seu bebé embalando-o no seu berço ou numa cama de rede, ou ainda ao passeá-lo nos seus braços.
  • Cobrir ou despir: alguns bebés reencontram a serenidade quando os envolvemos de forma levemente apertada num cobertor fino ou num xaile. Outros sentem-se melhor quando estão despidos e podem espernear todos nus.
  • Necessidade de mamar: a satisfação de uma necessidade de sucção (sem acrescento de outro alimento) pode, igualmente, ser um factor de relaxamento. Numerosos bebés digerem melhor se a mamada não for interrompida por uma troca de mama. Ofereça, portanto, a segunda mama apenas após  o bebé ter largado a primeira por ele próprio.
  • Pense em si de vez em quando: liberte-se das grandes contrariedades do dever maternal que muitas vezes se impõe a si mesma ou que outros lhe tentam impor. A perfeição não existe neste mundo e você sabe bem que faz o seu melhor.

Causas da Cólica em bebés, recém-nascidos

Embora se presuma que a cólica seja um sinal de dor por gases, na verdade nunca se provou que todos os bebês ou a maioria dos bebês com cólica realmente tenham gases abdominais.
A causa certa do problema continua a desconcertar a medicina. Além da possibilidade de dor por gases, há uma série de outras hipóteses relativas às causas da cólica, inclusive:
  • Alergia à proteína do leite materno ou à fórmula infantil
  • Técnicas incorretas de alimentação
  • Espasmos (contrações)intestinais
  • Trato intestinal imaturo e hiperativo
  • Sistema nervoso imaturo e altamente sensível
  • Temperamento
  • Tensão em casa
  • Ansiedade dos pais
  • Má interpretação do choro por parte dos pais

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Cólicas em bebés, recém-nascidos

No início da sua vida, alguns bebés sofrem frequentemente de cólicas. Estes ataques de dor desaparecem, geralmente, a partir dos três meses de idade.
As cólicas de três meses devem-se à grande sensibilidade dos órgãos digestivos ainda insuficientemente desenvolvidos ao nascimento.
Geralmente, os pais conseguem fazer a distinção entre os gritos de fome e aqueles, estridentes e agudos, com os quais o bebé exprime o seu mal-estar. As dores que ele sente também se lêem no seu comportamento físico, agita-se e contorce-se, estica e encolhe as pernas e o seu ventre é duro quando se lhe toca.
Estas dolorosas cãibras intestinais do pequeno ser podem ter várias causas: de uma parte a falta de maturidade do tubo digestivo, mas também a aerofagia (o bebé engole demasiado ar), uma reacção a um alimento absorvido pela mãe, estímulos demasiados fortes para os seus sentidos e para o seu sistema nervoso (longos trajectos de carro, passeio no meio de uma multidão, agressões sonoras permanentes devido à rádio ou televisão, etc...), tensão e stress ambiental, conflitos familiares, fadiga e cansaço da mãe.
As cólicas dos três primeiros meses são muito difíceis de suportar para os jovens pais, que fazem o seu melhor para aliviar a sua criança sem obterem sucesso a maior parte das vezes.

Tratamento da Cólica intestinal

A alteração no estilo de vida deve ser levada em consideração, já que o estresse e a ansiedade são fatores que podem desencadear e manter os sintomas intestinais. Nesse aspecto, a realização de atividade física também é de grande valia.
O uso de medicação antiespasmódica relaxa a musculatura lisa intestinal, levando à diminuição do quadro doloroso. No entanto, deve-se lembrar que esses medicamentos são efetivos para a dor abdominal, mas apresentam pouco efeito em relação à diarreia e à constipação.
Nos recém-nascidos, a cólica só pode ser amenizada, e não eliminada. Entre os recursos mais indicados, estão as massagens abdominais e as compressas de água quente.
O intestino deve funcionar regularmente. Se as fezes apresentarem aspecto diferente do normal com muco ou sangue, o farmacêutico deve orientar o cliente a procurar atendimento médico o quanto antes para investigar a causa da alteração.

Sinais e Sintomas de cólica dos bebés, recém-nascidos

Os lactentes choram, estão irritáveis, e levantam e flectem as pernas, geralmente à noite. São difíceis de consolar. Entre os episódios, os lactentes estão bem.
Para além das cólicas, estes bebés apresentam um aspecto saudável existem outras causas de irritabilidade/choro, como fome, frio, calor, fralda suja, dentição, doença, e outras.

Cólica intestinal

A cólica intestinal se apresenta como uma dor de forte intensidade na região abdominal que pode ser acompanhada por diarreias ou por contrações intensas. Pacientes que sofrem de cólicas intestinais relatam que sentem como se algo estivesse “se retorcendo” dentro da cavidade abdominal.
Ela pode aparecer em decorrência da Síndrome do Intestino Irritável, verminoses, má alimentação,constipação intestinal, entre outros fatores. A alimentação em excesso pode prejudicar o peristaltismo intestinal, fazendo com que as contrações sejam espasmódicas, provocando a dor.
Nos bebês, a cólica está relacionada ao amadurecimento neurológico do bebê. Até ele completar três meses, o sistema nervoso ainda não coordena os movimentos peristálticos do intestino. A cólica surge das contrações irregulares da parede intestinal.

Tratamento da Cólica renal

O tratamento da cólica renal visa o alívio imediato da dor. A desobstrução urinária e remoção do agente causador estarão indicadas de acordo com os resultados dos exames de imagem realizados pelo médico especialista. 
O tratamento dos cálculos varia desde simples analgésico (oral e i.v.) e ingestão de líquidos para tentar eliminar o cálculo espontaneamente, até procedimentos cirúrgicos quando há sinais de infecção, hidronefrose, dor intratável ou cálculos muito grandes.

Cólica renal

A cólica renal é uma das urgências urológicas mais frequentes, exigindo diagnóstico rápido e preciso, além do tratamento terapêutico eficiente.
Tem início súbito, geralmente unilateral, e é seguida por náuseas e vômitos. Pode irradiar-se, de acordo com a localização de seu agente causador, para o abdômen e a virilha. 
A causa mais comum é o cálculo urinário. Dependendo de sua localização (rim, ureter distal, médio ou proximal e bexiga),tem-se um conjunto de sinais e sintomas a serem avaliados pelo urologista.
Basicamente, a dorsofrida pelo paciente advém do aumento de pressão dentro do sistema urinário, isto é, a urina não cessa de ser produzida pelos rins, mas a drenagem da mesma pode ficar totalmente comprometida pela obstrução causada pelo cálculo. Assim, com esse aumento de pressão, há distensão da cápsula que envolve os rins e é ricamente inervada, originando uma dor intensa no lado afetado.

Prevenção da cólica menstrual, ou alivio da dor

As formas de poder prevenir a cólica menstrual ou aliviar a dor são:
  • Usar compressa de água quente no local;
  • Praticar exercícios físicos;
  • Repousar;
  • Usar medicamentos anti-inflamatórios e antiespasmódicos;
  • Evitar a ingestão de álcool, gordura, açúcar e cafeína durante o período.

Tratamento da Cólica Menstrual

A consulta a um médico ginecologista é imprescindível para estabelecer a causa da dor e o tratamento adequado para cada paciente. Se a paciente desejar, o tratamento pode ser através do uso de anticoncepcional oral, cuja eficácia é de até 90%. Os anti-inflamatórios não esteroides também são utilizados para redução da dor. Eles bloqueiam a produção de prostaglandinas que são responsáveis por aumentar o efeito produtor da dor. É muito importante que eles sejam tomados logo ao primeiro sinal de menstruação ou dor, o que vier primeiro. São eles: ácido mefenâmico, cetoprofeno, ibuprofeno, nimesulida, diclofenaco. Medicamentos antiespasmódicos, como o butilbrometo de escopolamina, também podem ser 
usados para diminuir as contrações do útero e, assim, diminuir a dor.
A utilização de anti-inflamatórios não esteroides não deve ser feita em pacientes com sensibilidade às drogas, com passado de úlcera péptica ou de sangramento gastrintestinal.

Cólica Menstrual

Cólica Menstrual ou Dismenorreia é definida como dor pélvica associada à menstruação, constituindo uma das queixas ginecológicas mais frequentes. Sua incidência é de até 72% em mulheres com idade de 19 anos.
A dismenorreia pode ser classificada em primária ou secundária.
A dismenorreia primária ocorre na ausência de doenças pélvicas, enquanto a secundária é consequência de uma doença pélvica associada, como endometriose, mioma ou doença inflamatória pélvica.
A dismenorreia primária geralmente se inicia entre o segundo ou terceiro ano após a primeira menstruação, coincidindo com o início dos ciclos ovulatórios. Com a queda dos níveis de progesterona ao final dos ciclos, existe uma maior produção de prostaglandinas diretamente relacionadas à gênese da dismenorreia.
Sua duração costuma ser inferior a 48 horas e, ocasionalmente, pode estender-se além de 72 horas.
A dor é de natureza espasmódica ou em cólica, acompanhando o início do fluxo menstrual ou precedendo-o em algumas horas. Podem existir outros sintomas associados, como: dor nas costas, náusea, vômito, diarreia, cefaleia e fadiga.

Cólica

A cólica é caracterizada por dor que aparece de forma rítmica, a intervalos de alguns minutos, aumentando progressivamente até sua intensidade máxima, com subsequente diminuição. A ritmicidade resulta da contração do músculo liso. Toda vez que uma onda peristáltica passa, por exemplo, ao longo de um intestino hiperexcitado ocorrerá cólica A dor do tipo cólica acontece frequentemente em casos de gastrenterite, constipação, menstruação, parto, litíase urinária e outros.

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